A gramática é uma das áreas mais importantes da linguística, que estuda a estrutura e o funcionamento das palavras e das frases em uma língua. Existem diferentes abordagens na gramática, sendo as principais a gramática normativa e a gramática descritiva.
A gramática normativa é a forma tradicional de estudar a língua, focando nas regras estabelecidas pela norma culta. Ela busca determinar como as palavras devem ser usadas corretamente, de acordo com as convenções sociais e os padrões acadêmicos. Essa abordagem é comumente encontrada nos livros didáticos e nas escolas, e é a que muitas pessoas aprendem desde a infância.
Já a gramática descritiva é uma abordagem mais científica e analítica, que se preocupa em descrever como a língua é realmente usada pelos falantes nativos. Ela observa as variações linguísticas, as diferentes formas de expressão e as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. A gramática descritiva é mais flexível e aberta a diferentes formas de expressão, incluindo as variantes regionais, sociais e contextuais.
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Neste artigo, vamos explorar com mais detalhes as diferenças entre a gramática normativa e a gramática descritiva, e como elas podem ser aplicadas no estudo da língua. Entender essas abordagens é fundamental para uma compreensão mais ampla da gramática e para o desenvolvimento de uma comunicação eficaz.
Qual é a definição da gramática normativa?
A gramática normativa é uma abordagem da gramática que busca estabelecer padrões e regras para o uso correto da língua. É amplamente utilizada em sala de aula e como referência para diversos fins didáticos. Seu principal objetivo é padronizar a língua, indicando como devemos falar e escrever de forma correta.
A gramática normativa estabelece regras para o uso adequado da língua, abordando aspectos como a ortografia, a sintaxe e a morfologia. Ela determina, por exemplo, como devem ser escritas as palavras, como devem ser construídas as frases e como devem ser utilizadas as diferentes classes gramaticais.
Um dos aspectos abordados pela gramática normativa é a regência verbal, que trata das relações entre os verbos e os complementos que os acompanham. Por exemplo, a gramática normativa proíbe o início de frases com pronomes oblíquos como o “me”. Frases como “Peguei várias atividades para mim fazer” são consideradas incorretas, sendo que o correto seria “Peguei várias atividades para eu fazer”.
No entanto, é importante ressaltar que a gramática normativa não é a única abordagem da gramática e que existem outras perspectivas, como a gramática descritiva, que se baseia no estudo do uso real da língua pelos falantes. Portanto, é necessário ter em mente que as regras da gramática normativa podem variar de acordo com o contexto, a região e o registro de linguagem utilizado.
Qual é a diferença entre gramáticas normativas?
A diferença entre as gramáticas normativas está relacionada à abordagem adotada na definição das regras gramaticais. Enquanto a gramática normativa busca estabelecer uma norma padrão e prescrever as regras que devem ser seguidas no uso da língua, a gramática descritiva tem como objetivo descrever o uso real da língua pelos falantes nativos.
A gramática normativa é baseada em regras fixas e considera apenas uma forma correta de uso da língua. Ela estabelece padrões de correção e busca manter uma uniformidade na escrita e na fala. No entanto, essa abordagem é frequentemente criticada por ser muito rígida e não levar em conta a diversidade linguística e as variações regionais.
Por outro lado, a gramática descritiva parte do princípio de que a língua é um fenômeno vivo e em constante evolução. Ela busca analisar e descrever as estruturas gramaticais com base no uso real da língua, considerando as variações regionais, sociais e estilísticas. Essa abordagem permite uma compreensão mais abrangente e flexível da língua, levando em conta as diferentes formas de expressão linguística.
É importante ressaltar que há um debate intenso entre os gramáticos em relação à norma culta, que é a base da gramática normativa. Muitos argumentam que a norma culta está associada a uma elite social e reforça desigualdades linguísticas, excluindo variedades linguísticas populares e consideradas “não padrão”. Portanto, é necessário considerar criticamente as normas gramaticais e buscar compreender a língua em sua diversidade e contexto sociocultural.
Qual é a diferença entre as gramáticas normativa, descritiva e internalizada?
A gramática normativa é aquela que estabelece as regras formais e prescritivas de uma língua, ditando como as palavras devem ser escritas e como as frases devem ser construídas. Ela busca estabelecer uma norma padrão, muitas vezes baseada em modelos de escrita clássicos ou em regras gramaticais antigas. No entanto, essa gramática nem sempre reflete a realidade da língua falada, uma vez que muitas regras são observadas apenas na escrita, sendo ignoradas ou flexibilizadas na fala cotidiana.
Por outro lado, a gramática descritiva busca descrever a língua como ela é realmente falada e escrita pelos falantes nativos. Ela analisa as estruturas, as regras e as variações linguísticas presentes na língua, sem valorizar ou prescrever um padrão normativo. A gramática descritiva é baseada em estudos linguísticos e sociolinguísticos e tem como objetivo principal entender e explicar como a língua funciona na prática.
Já a gramática internalizada refere-se ao conhecimento implícito que os falantes têm da gramática de sua língua materna. É o conhecimento intuitivo que permite aos falantes produzir e compreender frases gramaticalmente corretas sem necessariamente conhecer todas as regras da gramática normativa. A gramática internalizada é adquirida naturalmente durante o processo de aquisição da língua materna e é afetada pela exposição à língua, bem como por fatores individuais e sociais.